Incrementando

#117Considerar Números e Dinheiro como Meio e não Fim, dá mais resultado

Considerar Números e Dinheiro como Meio e não Fim, dá mais resultado

INSPIRAR LÍDERES A HUMANIZAR OS NÚMEROS E O
DINHEIRO PARA DESENVOLVER O BRASIL QUE DÁ CERTO

Na INCREMENTAL definimos que nós existimos porque todos temos o desejo de: inspirar líderes a humanizar os números e o dinheiro para desenvolver o Brasil que dá certo. Isto porque, apesar de fornecermos elementos para que os nossos clientes incrementem seus lucro e caixas, entendemos que números e dinheiro são os meios para a construção de um mundo melhor – lógico, aquele pedaço que cada um pode influenciar.

Nós temos convicção de que a prosperidade (obtenção de resultados econômicos e financeiros condizentes com as necessidades específicas) é essencial para qualquer negócio. Porém, também temos certeza de que as empresas não devem ser concebidas para ter o dinheiro como o fim. Na verdade, entendemos que administrar um negócio com a visão do dinheiro como objetivo principal, tende a criar mais fatores restritivos do que contribuir com os resultados. E, por que?

Em primeiro lugar, alguém ainda acredita que um colaborador (ou funcionário, para aqueles que ainda enxergam assim) quer trabalhar para o enriquecimento de uma outra pessoa? Esquece! As pessoas querem viver seus propósitos, mesmo que ainda não tenham clareza disto. E é óbvio que, se suas intenções tiverem uma conexão com o propósito da empresa, aumentam muito as chances de alcançar os resultados necessários para prosperar. Pois, como já sabemos, a formação de lucro e caixa é uma consequência de colaboradores comprometidos e clientes fiéis.

Aliás, nessa constatação está o outro motivo porque entendemos que dinheiro é meio.

Da mesma forma com o que acontece com colaboradores, clientes também não possuem nenhum estímulo para consumir de negócios onde estão sendo considerados como meros instrumentos para aumentar seus ganhos financeiros. As pessoas aceitam transferir seus recursos, ou melhor, recompensar aqueles que fazem algum tipo de diferença na vida deles. Aqui “vale um parêntese”. Nós recomendamos aos nossos clientes que troquem a palavra faturamento por recompensa, justamente para sempre lembrar que uma empresa existe para servir pessoas, e que é recompensada de forma adequada quando proporciona experiências para elas.

O desenvolvimento de uma ditadura financeira é a última explicação para os efeitos negativos nos resultados causados quando o dinheiro e os indicadores são os principais atores numa empresa. Quando isto ocorre, todas as decisões são baseadas exclusivamente no desempenho econômico e financeiro. Isto é, normalmente nenhuma ação vai para frente se não houver perspectivas de uma boa geração de lucro e caixa. Isto faz com que o curto prazo prevaleça sobre o longo prazo. Um enorme risco para construir resultados perenes. Essa ditadura pode também gerar uma outra distorção: moldar a estratégia em função da estrutura. Em outras palavras, a paranoia em avaliar desempenhos é tamanha, que às vezes boas estratégias não são implantadas por causa da dificuldade para medir resultados.

Enfim, para incrementar ganhos de forma consistente, é preciso colocar recursos no seu devido lugar: meios para os propósitos.

ÍNDICES DE JUNHO A AGOSTO/18

Lucratividade
Total Industria
Varejo Serviço
Liquidez
Total Indústria Varejo
 
*Quando se obtém prejuízo, não são calculados indicadores onde o denominador é o resultado operacional. Isto porque o objetivo destes é demonstrar a utilização do lucro. Isto é, quanto deste foi alocado em investimento operacional (variação da NCG), e/ou em outros investimentos (valores que nesses gráficos podem ser observados através da diferença entre formação de caixa total e operacional) e/ou fica retido no caixa.
Como as margens de contribuição estão estáveis nos últimos meses, então a queda da lucratividade operacional da Indústria só pode ser explicada por uma combinação de queda no faturamento e aumento das despesas. E, será que os caixas estão sendo melhor gerenciados? Cresceu de novo.