Incrementando

#119Planejamento financeiro serve para definir Perspectivas e Referencias. Nesta ordem

Planejamento financeiro serve para definir Perspectivas e Referencias. Nesta ordem

INSPIRAR LÍDERES A HUMANIZAR OS NÚMEROS E O
DINHEIRO PARA DESENVOLVER O BRASIL QUE DÁ CERTO

Há algum tempo eu venho escrevendo que o principal ganho da atividade de planejar é o fato de ser uma grande oportunidade para que pessoas se reúnam e juntas possam refletir e chegar a um consenso sobre a Percepção Correta (elemento do conceito Ordem Natural, desenvolvido pela Metanoia).

E, a partir desta, se preparar para viver o Propósito em mais uma jornada. Até por causa desta principal finalidade dessa ferramenta de gestão, é que já faz um tempo que tenho insistido em sugerir para que as empresas troquem a palavra planejamento por Preparamento.

E, para utilizar o teatro como metáfora, é como se o propósito fosse o espetáculo e o novo ano, a nova temporada. É fundamental se preparar para proporcionar experiências ainda mais surpreendentes na próxima temporada.

Esse é então o trabalho de pensar coletivo, essencial para definir os principais desafios do ano e os respectivos metaprojetos necessários para alcança-los. Afinal de contas os “quês” (desafios) precisam de “comos” (metaprojetos).

Agora, é muito importante não perder de vista que, como a Metanoia também ensina, uma empresa precisa gerar riquezas nas quatro dimensões. Portanto, é fundamental pensar como o lucro e o caixa serão afetados por tudo aquilo que será realizado no próximo ano. Pois, a bilheteria é essencial para gerar prosperidade, e garantir que outras temporadas virão e continuarão fazendo diferença na vida das pessoas.

Vamos lembrar que uma das finalidades do lucro é financiar os investimentos, e não só em ativos físicos, mas também em cultura.

Este último que por sinal é que contribui para desenvolver a consciência das pessoas, que consequentemente vão procurar conectar seus propósitos pessoais com os da empresa, gerando uma relação ganha (ele próprio) – ganha (o negócio) – ganha (o Brasil que dá certo).

Porém, o mais importante de tudo que escrevi até aqui não é o conteúdo em si, mas sim a sequência que estou propondo de como a atividade do planejamento deve ser desenvolvida. É o propósito que determina os desafios, os quais definem as estratégias, que por sua vez delineiam os números. E não o contrário. Não se deve fazer a empresa viver pelo e para os números. De acordo com que escrevi no INCREMENTANDO 117, estes são meios para as realizações e não fim.

O papel dos indicadores nesse exercício de construção do futuro, tem que ser de perspectiva e referência. Nesta ordem.

Perspectiva, porque o lucro só vai acontecer se a empresa conseguir agregar valor na vida das pessoas de tal maneira que elas aceitem recompensar adequadamente o que estão recebendo, pagando o preço que forma o lucro justo. Portanto, os números permitem visualizar a perspectiva de formação de lucro e caixa, ou seja, possibilitam questionar se de fato os metaprojetos definidos vão aperfeiçoar os diferenciais, as competências, aprimorar a diferença que será feita na vida do holograma.

Referência, porque conforme as realizações forem acontecendo, o indicador serve para orientar a direção que a construção da riqueza econômica deve seguir. Assim, como permite aprender com a análise do que saiu diferente.

ÍNDICES DE AGOSTO A OUTUBRO/18

LUCRATIVIDADE
Total Industria
Varejo Serviço
Liquidez
Total Indústria Varejo
 
*Quando se obtém prejuízo, não são calculados indicadores onde o denominador é o resultado operacional. Isto porque o objetivo destes é demonstrar a utilização do lucro. Isto é, quanto deste foi alocado em investimento operacional (variação da NCG), e/ou em outros investimentos (valores que nesses gráficos podem ser observados através da diferença entre formação de caixa total e operacional) e/ou fica retido no caixa.
Os indicadores de lucratividade mostram uma estabilidade nos últimos três meses em todos os segmentos. Já os de liquidez indicam que é preciso dar uma atenção especial aos estoques e à inadimplência, pois continuam altos na Indústria e no Varejo, apesar deste ter tido uma redução.