INSPIRAR LÍDERES A HUMANIZAR OS NÚMEROS E O
DINHEIRO PARA DESENVOLVER O BRASIL QUE DÁ CERTO
Há um certo tempo nós da INCREMENTAL estamos debatendo sobre finanças pessoais. Porém, diferente da maioria dos especialistas no assunto, o foco da nossa conversa tem se baseado em dois questionamentos. Primeiro, como um colaborador poderá contribuir com uma visão de abundância na empresa, se vive uma vida de escassez? O salário nunca é suficiente para cobrir todos os gastos. Tem até um jargão popular que diz algo parecido com isto: “...o mês tem muitos dias...”; que é uma referência ao fato de que o dinheiro acaba antes do mês. Se uma pessoa não consegue resolver esse problema de receitas menores que despesas na vida dela, como esperar que contribua com os resultados do negócio?
E, o outro aspecto que vem nos incomodando, é que nós entendemos que não tem coerência a empresa conseguir gerar riqueza econômica, enquanto alguma parte do holograma estiver sofrendo com isto. Aliás, nós metanóicos que acreditamos que o ator principal é o ser humano, metariqueza só existe quando todos conquistam riqueza nas quatro dimensões.
Portanto, acreditamos que temos a responsabilidade de contribuir com nossos colaboradores (e também o holograma) a desenvolverem visão de abundância e obterem riqueza econômica.
Os resultados das pessoas (as sobras), assim como nas empresas também dependem das decisões. E estas por sua vez, são embasadas pelos conhecimentos e autoconhecimento.
Este último está relacionado a conseguir identificar as nossas compulsões e impulsos. O psicólogo Arthur Engel escreveu sobre os motivos que levam ao consumismo: “...na pretensão de que os bens consumidos irão trazer algum tipo de sentido para a vida de quem compra, ou irão aplacar alguma angústia ou ansiedade.” Na verdade, o grande ponto está na ausência de propósito. Como este psicólogo também escreveu: “...pessoas querendo mudar algo em suas vidas, que consideram maçantes com suas 8 horas de trabalho que muitas vezes não gostam...tem-se um campo fértil para o consumo desenfreado.”
Negócios precisam saber calcular e analisar as variáveis relacionadas a caixa e lucro, e entender que este é resultado de faturamento menos gastos.
Enfim, empresas para incrementar lucro necessitam ser especialistas em súplicas e desenvolver a habilidade de reconhecer se todo real gasto está de fato gerando experiência para clientes e colaboradores. Enquanto pessoas precisam encontrar e viver seus propósitos, e desenvolver a habilidade de fazer orçamentos anuais de tal forma que caibam nos rendimentos, e sobre recursos para as reservas.
ÍNDICES DE JULHO A SETEMBRO DE 2019
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LIQUIDEZ | ||||||||||||||||||
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*Quando se obtém prejuízo, não são calculados indicadores onde o denominador é o resultado operacional. Isto porque o objetivo destes é demonstrar a utilização do lucro. Isto é, quanto deste foi alocado em investimento operacional (variação da NCG), e/ou em outros investimentos (valores que nesses gráficos podem ser observados através da diferença entre formação de caixa total e operacional) e/ou fica retido no caixa.. | ||||||||||||||||||
Fim do 3º trimestre e a lucratividade da Indústria apresentou uma trajetória descendente: no primeiro trimestre a média foi do resultado operacional foi de 9,3%, no segundo, 6,7% e nesse último, 5,3%. E, o que será que foi feito e/ou deixou de ser feito? Já o Varejo vem tendo um ano com resultados bem semelhantes, e a média de 4,2% é muito próximo ao resultado de setembro, 4,4%. O mesmo aconteceu com Serviços, cuja média foi de 14,8%, pouco superior aos 14,1% de setembro. É o terceiro mês consecutivo que ocorreu um aumento da NCG necessária para gerar o faturamento das empresas. Entendo que já é o momento de “ligar o sinal amarelo”. |