Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Há algum tempo eu venho escrevendo que o principal ganho da atividade de planejar é o fato de ser uma grande oportunidade para que pessoas se reúnam e juntas possam refletir e chegar a um consenso sobre a Percepção Correta (elemento do conceito Ordem Natural, desenvolvido pela Metanoia). E, a partir desta, se preparar para viver o Propósito em mais uma jornada. Até por causa desta principal finalidade dessa ferramenta de gestão, é que já faz um tempo que tenho insistido em sugerir para que as empresas troquem a palavra planejamento por Preparamento. E, para utilizar o teatro como metáfora, é como se o propósito fosse o espetáculo e o novo ano, a nova temporada. É fundamental se preparar para proporcionar experiências ainda mais surpreendentes na próxima temporada.
Esse é então o trabalho de pensar coletivo, essencial para definir os principais desafios do ano e os respectivos metaprojetos necessários para alcança-los. Afinal de contas os “quês” (desafios) precisam de “comos” (metaprojetos).
Agora, é muito importante não perder de vista que, como a Metanoia também ensina, uma empresa precisa gerar riquezas nas quatro dimensões. Portanto, é fundamental pensar como o lucro e o caixa serão afetados por tudo aquilo que será realizado no próximo ano. Pois, a bilheteria é essencial para gerar prosperidade, e garantir que outras temporadas virão e continuarão fazendo diferença na vida das pessoas. Vamos lembrar que uma das finalidades do lucro é financiar os investimentos, e não só em ativos físicos, mas também em cultura. Este último que por sinal é que contribui para desenvolver a consciência das pessoas, que consequentemente vão procurar conectar seus propósitos pessoais com os da empresa, gerando uma relação ganha (ele próprio) – ganha (o negócio) – ganha (o Brasil que dá certo).
Porém, o mais importante de tudo que escrevi até aqui não é o conteúdo em si, mas sim a sequência que estou propondo de como a atividade do planejamento deve ser desenvolvida.
É o propósito que determina os desafios, os quais definem as estratégias, que por sua vez delineiam os números. E não o contrário. Não se deve fazer a empresa viver pelo e para os números. De acordo com que escrevi no INCREMENTANDO 117, estes são meios para as realizações e não fim.
O papel dos indicadores nesse exercício de construção do futuro, tem que ser de perspectiva e referência. Nesta ordem.
Perspectiva, porque o lucro só vai acontecer se a empresa conseguir agregar valor na vida das pessoas de tal maneira que elas aceitem recompensar adequadamente o que estão recebendo, pagando o preço que forma o lucro justo. Portanto, os números permitem visualizar a perspectiva de formação de lucro e caixa, ou seja, possibilitam questionar se de fato os metaprojetos definidos vão aperfeiçoar os diferenciais, as competências, aprimorar a diferença que será feita na vida do holograma.
Referência, porque conforme as realizações forem acontecendo, o indicador serve para orientar a direção que a construção da riqueza econômica deve seguir. Assim, como permite aprender com a análise do que saiu diferente.
Marcelo Simões Souza
Comments